Resumo
O texto busca valorizar dinâmicas internas da classificação dos gêneros musicais da indústria massiva, tendo em vista certa complexidade no jogo que interliga criatividade musical e sua construção cultural. Para isso, valorizou-se a noção de sócio sonoridade e as bases sob as quais se edifica a praticidade do rótulo comercial, levando em consideração a noção identitária que ele suscita.
Palavras-Chave: Gênero musical, Etnomusicologia, Identidade de gênero musical, Música e Mercado.
Abstract
The text seeks to valorize the intern variable of the classification of the musical genres of the massive industry, and aims certain complexity in the relation of musical creativity and its cultural construction. For this, valorized the idea of “sociosonority” and the bases of the practical commercial classification, considering its identity idea.
Keywords: Musical genre, Ethnomusicology, Musical Genre Identity, Music and Market.
Gêneros Musicais: Em busca de uma construção sócio sonora
Um gênero musical é formado por regras socialmente definidas, com a possibilidade de criação de subgêneros como desdobramento das variáveis artísticas. Enquanto a música popular se caracteriza pela ideia simbólica de proximidade entre as condições de produção e consumo, representada por gêneros como o samba, a salsa, o sertanejo, o jazz, músicas regionais etc., os gêneros da música pop se caracterizam pela mediação ou mescla de regras da música popular, no contexto da máxima produção e consumo. Baseiam-se em formulações obtidas a partir de outras obras, onde a produção e reconhecimento modelam a criação e recepção de códigos gerados, voltados ao mercado, sobre certo contexto.
No que diz respeito à união de obras musicais dentro de um sistema complexo de classificação, é quase impossível englobar os diferentes ângulos de visão de um mesmo gênero, sendo um ponto básico e crucial, a diferenciação quanto ao compartilhamento da identidade de gênero que divide “nós” e “eles”, e enxerga “o outro” a partir do próprio sistema sociocultural e sócio sonoro. Diante das complexas aproximações, confusões, semelhanças e detalhes diferenciais, torna-se ainda mais pertinente um debate sobre a identidade de gênero musical.
Tal visão evita não considerar um gênero o que é considerado como tal, por artistas que se veem semelhantes; pela mídia; milhões de consumidores; críticos e assim por diante. Exclui-se logicamente quem desvaloriza a classificação comercial dos gêneros musicais, como um importante compartilhamento da identidade social dos grupos através da música.
Se a classificação é em si um complexo, a não classificação é paradoxalmente um problema ainda maior, uma vez que a invenção de tais gêneros faz parte de um patrimônio cultural da humanidade, que sem uma nomeação flexível de contorno direcional, tende a se perder. Há a necessidade de demarcar a identidade, em um território onde exista a exploração de um leque de variáveis possíveis na expressão musical, limitado por fronteiras. Universo que interliga a publicidade da criatividade e do gênio artístico, mediado pela herança da formação dos gêneros que atua como um legado memorial existente que o referência e estrutura.
Ao relacionar as mobilidades da criatividade artística e da identidade, nenhuma demarcação de gênero musical estará inabalável e protegida. Em adição a isso, complexa e contraditoriamente, uma classificação, rótulo ou gênero musical pode incluir o conjunto de outros ritmos e em muitos casos, outros gêneros. Fato acentuado por questões cruciais imersas na pós-modernidade. O samba, por exemplo, comumente visto como a “representação autêntica” do gênero nacional, pode conter em seu repertório a marchinha, o maxixe e a moda.
É necessário que um grupo de pessoas baseado em tais parâmetros aceite sua existência, negando-a toda vez que fugir aos seus principais critérios de identificação. Fazendo dele não apenas um evento, mas uma programação contínua de natureza multifuncional, que pode internamente incluir contradições que se expandem ao se singularizar.
A escolha do repertório artístico nos remete a uma ideia eletiva de músicas que recordem eventos, fatos e expectativas, num imaginário parte da memória social em sua relação simbólica e representativa com o presente. Não se ouve comumente um bolero, à meia-noite, na Avenida Sete de Setembro num sábado de Carnaval em Salvador. Busca-se uma coerência adaptativa do repertório musical com o ambiente onde se está, em seu espírito envolvido.
É comum haver divergências com relação à exposição de pensamentos de compositores, críticos especializados, público, músicos, produtores etc. O que além de não excluir a questão, ressalta a importância das ciências sociais, onde os profissionais estão adaptados a questionar a familiaridade cultural, dialogando a visão “de perto e de dentro” com um distanciamento necessário a uma visão melhor e mais ampla. O que aumenta a necessidade de entender e perguntar às fontes com maior profundidade e rigor, principalmente diante da natureza dinâmica da cultura, que faz com que um gênero se desenvolva com o passar do tempo com funções que se reafirmam a cada fenômeno. Tal trabalho necessita de técnicas que possam ir além das pessoas imersas em seu próprio conjunto universo.
As convenções musicais também se estruturam em torno de práticas performáticas que se posicionam como sentidos de ser e estar no mundo Se criam histórias, afinidades culturais, com associações, repelentes etc.: longe de se restringirem a respostas imediatas, se localizam perto do processo histórico. As experiências performáticas incluem a produção de uma identidade, sobre continuação, rejeição ou criação de novos códigos.
Sendo assim, a noção de sócio sonoridade aponta para um conjunto complexo de regras e esquemas sociais e musicais que se acomodam na consciência, de forma a indicar a classificação num dado gênero musical. Dessa maneira se associam aspectos musicais e sociais, não se desmerece o potencial criativo de uma cultura, e tampouco se subestima novas formas emergentes de identidade de gênero, dando maior atenção à adaptação e atualização das variáveis históricas e dos parâmetros, em prol do entendimento da alteridade.
Ao chegar a uma loja, um cidadão comum tem mais certeza do que quer comprar do que muitos estudiosos. O gênero costuma ser uma das primeiras formas de reconhecimento e experimentação musical. Por se tratar de algo familiar, dificilmente se pensa no que foi construído ao longo do tempo sob ideologias cultivadas como identidades. Gêneros diferentes têm memórias diferentes, cuja visão se torna mais clara quando comparadas.
Individualmente, os músicos também têm suas memórias, regras e culturas, dentro de diferentes variáveis subjetivas. Esse universo inclui ritmo, harmonia, melodia, além de outras sonoridades possíveis, que recaem nas mãos de músicos, musicólogos e demais cientista. O foco na performance individual atenta para questões pessoais que enriquecem a criatividade, uma vez que admitem a existência de elementos externos que não necessariamente são compartilhados com frequência dentro do gênero. Um compositor já pressupõe que sua obra seja aberta, e será executada e modificada dentro do contexto dos envolvidos nas etapas posteriores de produção. Esse evento se torna um importante fator relacionado à flexibilidade, parte de uma liberdade que diminui a pressão social. Memórias de tempos históricos diferentes, demandam pressões sociais diferentes.
Dessa forma, os gêneros pós-modernos são postos incisivamente à prova, uma vez que a criatividade tem a liberdade de permear os atores imprevisivelmente, no processo de produção e divulgação, desafiando por conseguinte, as possibilidades e limites prescritos em uma comunidade musical em seus elementos norteadores.
As ideologias de gênero podem levar a uma disputa (mesmo que subjetiva) que comumente dificulta os estudos, uma vez que pressupõe preferências, hierarquias de valores, imposições sociais a partir de um referencial cultural distinto etc.
A noção que engloba os diversos atores na produção e consumo artístico é uma importante face da etnomusicologia. Uma das formas de analisar, é fazer a escuta particular da performance de cada artista e instrumento em questão, vendo como as diferenças particulares se harmonizam no conjunto. O indivíduo tem liberdade de aprender e expressar coisas que fogem à avaliação generalizada.
Identidade de gênero musical
O gênero está dentro de um contexto histórico estruturado, onde um modelo bem sucedido serve de referência à continuação das regras. Novos gêneros e subgêneros surgem da transgressão de tais regras negociadas com pesos diferentes, fazendo com que sua não obediência não signifique necessariamente sua inexistência. A manutenção dos modelos de sucesso aparece como um decreto identitário que pode ser considerado velho ou arcaico pelas gerações seguintes que almejam novos códigos, numa dinâmica típica da história.
Busca-se uma unidade parte da motivação cultural em prol de certas identidades, que atuam com caráter diferencial a outras. Essas diferenças são códigos possíveis de serem analisados, que se articulam de maneira complexa e criativa com os gêneros musicais, interligando performance vocal, instrumental, de comunicação corporal (dança) e outros elementos. Elas fazem com que a classificação crie uma série de expectativas dentro de um repertório cognitivo, que não podem ser facilmente negadas.
A familiaridade identitária na indústria da música massiva, tende frequentemente à simplificação dos códigos de linguagem sócio sonoros a fim de torná-los domáveis, inteligíveis e compartilhados mais amplamente, o que depois de certo tempo tende a empobrecer e a diminuir o interesse, justamente pela falta do estímulo natural das adaptações às dificuldades. Outro fator importante, é que a contínua previsão diante da similaridade tende a aumentar o impacto da surpresa diante da mudança. Dessa maneira, após certo grau de maturidade, quanto mais adaptadas à diferença e à complexidade forem as regras, mais criativas serão.
A competência varia internamente em relação às composições, performances dos músicos, críticas e bandas. Artistas do mesmo gênero se unem na diferença, sendo que os códigos convencionais incorporados ideologicamente, fazem com que tal naturalidade dificilmente seja vista com clareza por quem está dentro.
Um gênero pode ser considerado por uns como a variação de outro ou como uma mudança que justifica a criação de um novo gênero, causando não só ambiguidades, como uma relação tensa e transgressora com as regras pré-estabelecidas.
Gêneros mais essencialistas, comumente influenciados por políticas identitárias, tendem a assumir sonoridades mais exclusivistas. Nessa concepção de pensamento, a música afro-americana é “naturalmente” apreciada e produzida pelos afro-americanos; aspectos globalizantes minam a musicalidade local, sendo parte da “destruição” do patrimônio artístico de certos grupos etc. Na mesma levada, se caracterizam composições tipicamente femininas, masculinas entre outros aspectos de semelhanças. As diversas defesas se reafirmam como formas que se mantêm resistentes às variações no tempo e no espaço.
O preenchimento do próprio espaço aparece como marcação de identidade. De um território. A identidade aparece como um ideal. A resposta para “o que gostaríamos de ser” (não o que somos) também se apresenta na musicalidade, com caráter dinâmico e dialógico. São fatores variáveis no tempo, embutidos na música num imaginário e em performances que remetem a se reconhecer e ser reconhecido.
Gêneros diferentes têm identidades diferentes, e demarcam grupos sociais distintos, com maneiras alternativas de interação social. Eles configuram experiências que te localizam imaginariamente numa narrativa cultural.
As particularidades também surgem nas singularidades dos principais instrumentos que simbolizam tais gêneros; na dança; no perfil do público; na escolha dos principais sentimentos envolvidos; nas críticas internas e externas etc.
Em caráter cultural frequentemente oposto, os instrumentos da música clássica e política normalmente levam orquestras de sopro, violino e piano, que os gêneros populares frequentemente dispensam, ou ao menos não são tipicamente representados por eles. Esses por sua vez têm suas exigências e representações próprias, como por exemplo, a percussão na Axé Music, o violão no bolero e a guitarra no rock.
O trio bateria, contrabaixo e a guitarra nos lembram o rock and roll. O tantan, pandeiro e o cavaquinho, o samba. Violão, zabumba, triângulo e sanfona, o forró pé-de-serra. Esses exemplos fazem parte de identificações sociais em torno das exigências instrumentais típicas, para a constituição dos gêneros musicais.
A sonoridade diz respeito a uma combinação dialógica da performance instrumental e vocal (muitas vezes simultânea). A formação e identificação social de esquemas inteligíveis e regras, constitui uma classificação.
A associação de dada sonoridade com a classificação do gênero musical, sentimentos, experiências, imaginários e ações, diz respeito à identidade e ao que ele, no conjunto dos artistas representantes, oferece ao mundo. Diante de inovações, cabe observar, por exemplo, como o repertório do artista foi recebido pelos seus semelhantes. Se será incluído, incorporado, particularizado, se causará desconforto ou será excluído da classificação.
As regras de gênero se estruturam quanto à função social, formas internas, divisão de classes, grupos, gerações etc. onde a própria preferência gera critérios mais importantes que outros, inclusive do que é básico e principal e o que é coadjuvante ou figurante.
O dominante varia, podendo ser o foco na dança, em letras intelectuais, emotivo, nos ritmos envolvidos etc. e por mais que um gênero se veja como mais original e autêntico que outros, a história mostra que quase sempre ocorre uma mistura de influências. É o caso do jazz, por exemplo, quecomo classificação generalizada para uma nova música dançante, influenciou substancialmente certa subdivisão do rock nos anos posteriores 1. Há uma flexível criatividade dentro de um gênero artístico que o capacita a ter características internas de outros gêneros e ritmos.
Sem certos rituais característicos, dadas expressões musicais perdem a autoridade social construída, que aponta seu lugar nas relações entre os grupos. A música se postula como uma excelente forma de entrecruzar culturas, fronteiras regionais, territórios globais, sonoridades, classes sociais, etnias etc. em sua dinâmica interna.
A classificação é parte importante da mediação. Ela além de identificar socialmente a produção musical e sua criatividade intrínseca, tem um público-alvo como destino e permite a vivência do consumidor diante de diversos produtos da cultura relacionados aos gostos, estilos de vida, sociabilidades, ideologias, fidelidades às tradições e visões de mundo.
A noção de música pop se refere ao encontro domado, da cultura popular com a mídia. Diferentemente de outros seguimentos, a natureza midiática pede grandes investimentos e lucros, devido à expansão às massas. Esse circuito inclui o pagamento de uma série de pessoas, desde a criação, produção, execução e divulgação da obra, até o transporte, figurino, tecnologia nos shows entre outros fatores.
A canção pop também tem seu direcionamento identitário. Se caracteriza pela transformação dos códigos culturais em letra, ritmo, harmonia e melodia. Tem uma regularidade rítmica e melódica que privilegia os refrãos, com vocabulário acessível e temas recorrentes. O refrão é bem entendido como um modelo melódico de fácil assimilação, com objetivo principal de memorização e participação por parte do ouvinte que canta junto, durante a audição. Ele se repete ao longo da canção, servindo de base para os outros elementos da música, valorizando o ritmo, a rima e os aspectos semânticos da letra.
Diante do hibridismo, da flexibilidade, mobilidade da criação artística, bem como das diferentes faces assumidas de um mesmo gênero em um curto intervalo de tempo, como pressuposto para sua manutenção no mercado da música pop, parece se não impossível, retrógrado, falar em gênero musical. A classificação, porém, continua importante para orientar consumidores, empresas envolvidas e os próprios artistas. Ela está presente nas lojas especializadas (físicas ou virtuais) e na crítica musical que necessita da referência e divisão, como uma síntese e um filtro prático, frente ao excesso de informação. São rótulos com códigos complexos que caracterizam como é produzido, consumido e reconhecido por um grupo.
Netinho e Ivete Sangalo são classificados como cantores de Axé Music, por mais que diversifiquem seus repertórios se aproximando do pop rock e da MPB, por exemplo. O ex-cantor da banda de reggae, Cidade Negra, Tony Garrido, tentou migrar para o pop rock, fazendo carreira solo depois de sair da banda. Mesmo sendo individualmente um ícone que se destaca e se desvincula da banda, (fazendo apresentações como ator de cinema e apresentador de programas de TV), não obteve a boa recepção que esperava pelo público dos outros gêneros2 .
Ritmos, gêneros e produções musicais são baseados em decisões complexas do ideal a ser fazer, por produtores, músicos e outros profissionais do circuito mercadológico.
Esse direcionamento tem base no compartilhamento da própria cultura e história referenciais, construídas pelos alcances dos diferentes grupos.
Assim, a classificação aparece como um manual cujo conteúdo permite compartilhar um leque de possibilidades e um denominador comum de conhecimento musical, experiências emotivas e de sociabilidade, formas diversas de interpretação e particularidades das características musicais. Essas formas são variáveis conforme o diálogo da identidade, da performance individual, das bandas e grupos em sua comunicação com o público.
Considerações Finais
A fim de evitar parcialidades e/ou julgamentos inadequados, o texto valorizou a noção de sócio sonoridade na classificação de um gênero musical, levando em consideração sua complexidade, ao interligar construções vinculadas às performances musicais e socioculturais.
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